Na Grande São Paulo, aproximadamente 36 mil consumidores ainda estão sem fornecimento de energia elétrica, de acordo com a concessionária Enel. O apagão teve início na última sexta-feira (11) após uma tempestade. Durante coletiva de imprensa realizada hoje (17), o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, mencionou que o número de clientes afetados é bastante próximo da operação regular da empresa, sem a ocorrência de eventos climáticos extremos.
Lencastre informou que dos 8,2 milhões de clientes da Enel, cerca de 36 mil ainda estão sem energia, o que representa uma situação próxima da normalidade. Ele apresentou dados que apontam um total de 3,1 milhões de clientes afetados pelo apagão, incluindo 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 incidências com vegetação.
Em relação à recuperação do sistema, o presidente destacou que nos primeiros 24 horas foi possível recuperar aproximadamente 79% da capacidade de fornecimento de energia. Ele ressaltou que a situação atípica do apagão deste ano superou a recuperação observada no apagão do ano anterior, que atingiu cerca de 57 a 58% de restabelecimento em 24 horas. Em novembro do ano passado, a região também enfrentou um apagão devido a chuvas intensas.
A Enel continua mobilizando sua equipe para restabelecer o fornecimento de energia, priorizando clientes antigos. Lencastre reforçou a importância de investimentos na rede elétrica para garantir maior resiliência em casos de eventos climáticos extremos. Ele destacou a necessidade de modernização dos contratos de concessão e a importância de incentivos para investimentos em resiliência.
Investimentos
O presidente da Enel ressaltou a urgência de investimentos na rede elétrica de São Paulo, destacando a antiguidade das redes construídas décadas atrás. Ele defendeu a necessidade de projetos de resiliência em bairros para demonstrar formas de fortalecer a rede elétrica. Lencastre também enfatizou a importância de estudos climáticos para uma previsibilidade mais eficaz.
Para garantir um fornecimento mais estável de energia, a Enel tem investido em reforçar a rede e torná-la mais flexível, além de buscar novas soluções para manter o fornecimento de energia em caso de interrupções. Lencastre enfatizou a importância da modernização dos contratos de concessão para acompanhar as mudanças climáticas e os desafios atuais.
Por fim, o presidente da Enel destacou a importância de incentivos para investimentos em resiliência e a necessidade de modernização dos contratos de concessão para garantir a flexibilidade e eficiência da rede elétrica em face dos desafios climáticos atuais.
Matéria alterada às 14h35 para inclusão de informações.
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