sábado , 28 dezembro 2024
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Ainda há 900 mil pessoas na região metropolitana de São Paulo sem energia elétrica devido a problemas no fornecimento.

Após um forte temporal, aproximadamente 900 mil clientes ainda estão sem energia ou com serviço intermitente na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), conforme comunicado da empresa Enel.

O Procon-SP anunciou que irá notificar a empresa para que explique os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia, e está monitorando relatos de problemas em cidades do interior atendidas por outras empresas concessionárias, com foco especial no abastecimento de energia para hospitais e instalações médicas, incluindo residências com equipamentos vitais.

Segundo informações do governo do estado, no interior, 2.668 consumidores estão sem luz na área atendida pela CPFL Paulista; 594 na CPFL Piratininga; e 99 na CPFL Santa Cruz. Esses números correspondem a 0,05% do total atendido pelo grupo. Já a Elektro possui 6 mil clientes sem energia, com 91% dos casos já resolvidos.

O Procon-SP fará questionamentos semelhantes aos feitos anteriormente, solicitando esclarecimentos sobre o atendimento ao consumidor, o impacto do fenômeno nos equipamentos da ENEL, as providências tomadas para reparos e as equipes de atendimento de emergência disponíveis. Também serão cobradas informações sobre as medidas adotadas desde os últimos apagões.

A Enel paulista informou que está trabalhando com aproximadamente 1,6 mil técnicos em campo, inclusive com pessoal de outras concessionárias do grupo que atuam no Rio de Janeiro e no Ceará. Além da capital, com cerca de 552 mil clientes afetados, as cidades mais impactadas no momento são: São Bernardo do Campo com 60,4 mil unidades, Cotia com 59 mil e Taboão da Serra com 55,5 mil. 11% da base de clientes da empresa ainda está sem energia, com previsões de restabelecimento até quarta-feira (16).

Falta de água

O apagão também afeta a distribuição de água na região. Segundo a Sabesp, concessionária responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgoto na região metropolitana, o serviço está comprometido em áreas de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, Cotia e Cajamar. A distribuidora recomenda o uso controlado de água nas regiões afetadas.

A prefeitura de São Paulo mobilizou 4 mil trabalhadores para ações de zeladoria, apoio ao tráfego e outras medidas de recuperação das áreas afetadas.

As chuvas da última sexta-feira (11) resultaram em mais de 500 ocorrências, principalmente quedas de árvores, de acordo com a Defesa Civil estadual. Sete pessoas faleceram, sendo três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital. Em Taboão da Serra, cerca de 30 pessoas estão desalojadas e recebendo apoio da Defesa Civil e equipes municipais. A prefeitura de Taboão decretou situação de emergência.

Hotéis e restaurantes

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) anunciou que entrará com um processo judicial contra a ENEL para reembolso de prejuízos ao setor. Cerca de 250 mil estabelecimentos filiados foram afetados pelo apagão, principalmente bares e restaurantes. Em novembro do ano passado, um blecaute na capital paulista e região metropolitana resultou em prejuízos de R$ 500 milhões para o setor.

 

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