sábado , 14 dezembro 2024
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Após trégua no fim de semana, Israel volta a atacar Beirute

Nesta segunda-feira, novos ataques israelenses em áreas residenciais de Beirute depois de um fim de semana sem trégua. O trabalho de resgate continua no bairro de Bastá Fauca, na região central, onde, no sábado, um prédio de oito andares se transformou em uma cratera. Até agora são 29 mortes confirmadas no mais mortal ataque recente a Beirute. Em resposta, desde domingo, Hezbollah atirou mais de 240 foguetes contra Israel. Ao menos 10 pessoas ficaram feridas em diferentes cidades no centro e no Norte do país. Mesmo assim autoridades libanesas e de Israel confirmam que um acordo de cessar fogo com Hezbollah, mediado pelos Estados Unidos e a ONU, poderia ser assinado nesta terça-feira.

Em Israel, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou sanções contra o jornal Haaretz, o mais antigo do país com 105 anos. É um único jornal israelense de grande circulação que defende a criação de um Estado palestino e critica a ocupação militar e as guerras na Faixa de Gaza e no Líbano. Agora qualquer entidade que receba financiamento do Estado fica proibida de anunciar no jornal. As assinaturas pagas pelo governo serão canceladas e toda a comunicação de agentes públicos com veículo deve ser suspensa. 

Faixa de Gaza

Na Faixa de Gaza, a chegada do inverno que além de frio é chuvoso na região está agravando ainda mais a crise humanitária provocada pela guerra. Na noite passada, as chuvas torrenciais inundaram ou até mesmo arrastaram barracas usadas pelos quase 2 milhões de deslocados. Na cidade de Khan Younis, o mar agitado também atingiu alguns acampamentos. A agência de refugiados palestinos da ONU informou que cerca de meio milhão de pessoas estão em áreas com risco de inundação.

Haiti

A agência da ONU para infância, Unicef, afirmou que o número de menores recrutados por grupos armados no Haiti aumentou 70% em um ano. As crianças já representariam quase metade dos membros das gangues que aterrorizam o país, o que para a agência revela o agravamento da crise de proteção infantil. O Unicef afirma que o recrutamento massivo de menores é impulsionado pela escalada da violência, pela pobreza generalizada, pela falta de acesso à educação e o quase colapso dos serviços essenciais.


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