Depois que o Brasil presidiu o bloco econômico G-20, em 2024, agora é a vez de assumir a presidência rotativa de outro importante bloco, o dos BRICS. Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mais cinco países passaram a integrar o grupo há um ano: Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Egito e Etiópia. Também aprovada, a Argentina não aceitou fazer parte. Com isso, o BRICS tem dez membros plenos.
A 16ª cúpula dos líderes de 2024 foi presidida pela Rússia, país que sediou o encontro, em outubro. Na época, o presidente Lula não foi ao país, por motivos de saúde, mas participou por videoconferência. Na ocasião, ele mencionou que os dez membros representam 36 % da riqueza de todo o planeta, o Produto Interno Bruto, por paridade de poder de compra.
Ao comentar sobre as mudanças do clima, assunto que deve continuar em destaque em 2025, Lula mencionou a importância da união entre os países do bloco, mas disse que a responsabilidade maior é dos países ricos.
Outros assuntos que devem ser tratados pelo bloco ao longo deste ano são a inteligência artificial, temas econômicos como uso de moedas além do dólar, nas transações internacionais, e a chamada “reforma na governança global”. Este último tema, que o presidente Lula costuma mencionar nos encontros, visa defender mudanças e garantir mais eficácia nas decisões do comitê, sobretudo em relação aos ataques de Israel na Faixa de Gaza.
Esta é a quarta vez que o Brasil comanda as atividades do Brics. Agora, em 2025, o tema é: “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.
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