quinta-feira , 26 dezembro 2024
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Combate à pobreza e governança global na abertura do G20 Social

O G20 Social foi aberto oficialmente na tarde desta quinta-feira (14). Participaram da cerimônia a primeira-dama Janja da Silva; o ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira; a ministra da Cultura, Margareth Menezes; o ministro da Educação, Camilo Santana; e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; além de representantes da sociedade civil.

Durante o discurso, a primeira-dama Janja da Silva destacou a importância de mais vozes serem ouvidas no contexto do G20, especialmente as das mulheres.

“Essa voz precisa ser ouvida. Eu não consigo conceber que hoje a gente possa pensar o mundo daqui para frente sem termos igualdade de gênero”. 

Janja também falou sobre a grande adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que é o grande eixo do Brasil no G20.

“A gente está caminhando para uma adesão total dos países membros do G20. Não só do G20. De outros países, de outros organismos, da sociedade civil, da academia. A gente está num momento de virada de chave da humanidade em que a gente precisa efetivamente nos unirmos para um futuro que nos parece, nesse momento, talvez um pouco incerto, mas a gente sabe por onde a gente precisa trilhar. E a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza talvez ela seja esse instrumento”. 

Já o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, enfatizou a importância de uma reforma na Governança Global, que também é um dos principais eixos de discussão propostos pelo Brasil no G20.

“Pela primeira vez que é levada a discussão ao G20 que é a reforma da governança global. O presidente Lula tem dito repetidamente que não podemos continuar com o mundo sendo governado pela geopolítica que resultou do flagelo da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e que levou o mundo a uma situação em que hoje vivemos, em que não se pode parar os atos de violência”.

O G20 Social é um evento inédito que antecede a Cúpula dos Líderes. Mais de 50 mil pessoas são aguardadas nos três dias de discussões. A agenda inclui mais de 270 atividades, organizadas por entidades civis, que expressam suas lutas e reivindicações.


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