Centenas de pessoas circulam desde o início da manhã na região portuária do Rio de Janeiro, para o G20 Social, que já abriu os debates.
Esta é a primeira vez que a cúpula social acontece e o objetivo é reunir movimentos de várias partes do mundo para debater temas globais e propor soluções em resposta aos desafios enfrentados por diferentes países. A estimativa é de atrair nada menos que 50 mil pessoas nos três dias de evento.
Integrante da União Nacional por Moradia Popular, Erika Moreira veio de Belém, no Pará, para participar do G20 Social e falou sobre a expectativa em relação ao evento.
“Nós saímos de caravana do Pará, viemos uma delegação de 14 pessoas, faço parte de uma União Nacional por Moradia Popular e aí as nossas expectativas são todas, né? A expectativa de que a gente consiga obter os nossos objetivos de conquistar um mundo melhor para todos e todes, combater a fome no mundo. A gente espera que esse evento seja um bom preparatório, para a gente que é do Pará, para o COP30. A gente está muito feliz com o evento, com a organização.”
A assistente social Rosane Pereira Marques trouxe a filha Daniela para participar Desta primeira edição do G20 Social. Na conversa que tivermos, ela falou que veio defender as pautas vinculadas às pessoas negras.
“Eu vim com a pauta das mulheres negras sobre a questão de justiça ambiental, porque nós somos as que mais sofremos com a mudança climática e principalmente com o racismo ambiental.”
Até sábado vão ser mais de 270 atividades organizadas pelas entidades civis, que trazem as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não governamentais.
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